domingo, 27 de setembro de 2009

O Negão Abençoado - e barulhento

Na última 6a feira, dia 25 de Setembro, precisei passar pelo centro do Recife, mais precisamente pela Ponte da Boa Vista, ou "Ponte de Ferro".
Naquele momento incomodava-me muito um barulho altíssimo, saído de caixas de som colocadas em cima de um carro ilegalmente parado em cima da ponte. Além da poluição sonora, este veículo estava estacionado irregularmente, causando transtornos no trânsito.
No vidro de trás do carro estavam os dizeres "Marcos Antonio, o Negão Abençoado". E o barulho que ecoava por vários metros, em um som ensurdecedor, anunciava a venda de CDs.
Incrível a falta de respeito deste "Negão Abençoado". Não se preocupava com o incômodo que causava a todos que passavam pela proximidade. Como não o conheço, anotei o nome dele para que depois me lembrasse de citá-lo em meu blog.
Coincidentemente ele também foi citado pelo Jornal do Commercio de 26 de Setembro, como mais um exemplo da falta de respeito às leis do trânsito e da lei do silêncio.
Dê o exemplo, Deputado! Respeite os seus eleitores!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Lei do Caminhão de Lixo - motoristas do Recife

Hoje recebi este texto de um amigo.

Lembrei-me imediatamente do trânsito e dos motoristas do Recife.

Parece que estamos cheios de motoristas de caminhões de lixo aqui no Recife!

Acalme-se. Respeite o direito do outro motorista. Não buzine desnecessariamente.

Não estacione em local incorreto. Não pare na pista atrapalhando o trânsito.

Trafegue pela direita, e use a pista da esquerda apenas para ultrapassagens.

Não fure fila, aguarde a sua vez. Se há um carro na frente, isso significa que ele chegou lá antes de você, e que está esperando há mais tempo que você.

Não ultrapasse pelo acostamento. Além de poder atropelar alguém que você não esteja vendo, você está desrespeitando o direito do carro à sua frente, que também está aguardando o engarrafamento terminar.

Leia o texto abaixo, e deixe de ser um motorista de caminhão de lixo.

Um dia peguei um táxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.

O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.

O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara.

E eu quero dizer que ele o fez amigavelmente.

Assim eu perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'

Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo 'A Lei do Caminhão de Lixo."

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento.

A medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente.

Não tome isso pessoalmente. Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente.

Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.

O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia.

A vida é muito curta para levantar de manhã com remorso, assim...

Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.

A vida é 10% o que você faz dela e 90% a maneira como você a recebe!

Tenha uma vida abençoada, livre de lixo!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Trânsito no Recife é devagar, quase parando

Mais uma matéria do JC online muito importante. Vale a pena ler!

Se quiser ler a matéria original, clique aqui.

Trânsito no Recife é devagar, quase parando

Publicado em 18.09.2009, às 08h04

Roberta Soares betasoares8@gmail.com

O Recife anda a passos lentos, quase parando. Ir e vir, todos os dias, têm sido mais penoso. As pessoas permanecem mais tempo nos carros, presas nos congestionamentos. A capital pernambucana ainda está longe de alcançar os transtornos da cidade de São Paulo, que registra até 200 quilômetros de engarrafamento, mas há corredores em que a velocidade média, nos horários de pico e no sentido mais carregado, é de 9 quilômetros por hora, no máximo 10 quilômetros por hora. A ausência dos agentes de trânsito nas ruas agrava a situação. Deixa condutores à vontade para cometer as mais variadas infrações, principalmente, o estacionamento irregular e a carga e descarga em horário e local proibidos.


A capital tinha até julho deste ano quase 500 mil veículos registrados. Mas, na prática, recebe em seu sistema viário a frota da Região Metropolitana, que até o mesmo período era de 800 mil carros. Por mês, são dois mil novos veículos entrando nas ruas. Mesmo assim, o efetivo da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) é de 296 agentes de trânsito. E, diariamente, cai para 200 homens, devido à escala de trabalho. São profissionais que se dividem em variadas funções, não apenas na fiscalização de rua.


Na última segunda-feira, quem saiu da Zona Sul do Recife sentiu na pele os transtornos no trânsito do Recife. Um percurso que, mesmo com as retenções normais, é feito em 20 minutos, levou até uma hora e meia. E o mais grave: não havia um único agente de trânsito entre Boa Viagem e o Cais da Alfândega, no Centro, onde horas antes acontecera um acidente sem vítimas. Terça-feira, à noite, a reportagem do JC levou uma hora e 45 minutos para percorrer 19 quilômetros no horário de pico, sem ver nenhum agente. Perdeu quase uma hora para sair da Ilha do Leite e chegar ao Paissandu, bairros vizinhos, na área central. Levaria o mesmo tempo para ir a Caruaru, distante 130 quilômetros da capital, no Agreste.


“A fiscalização é fundamental, sem dúvida. Estamos alimentando um tubarão branco, com o uso exacerbado e inadequado do automóvel, isso é fato. Mas é a presença do agente de trânsito que vai fazer com que os motoristas respeitem a lei. Se o grau de impunidade for cada vez maior, o cidadão não vai cumprir as regras”, argumenta o vice-presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), César Cavalcanti.


No entendimento do técnico, a preparação dos agentes de trânsito também fica a desejar. Quarta-feira, uma cena ocorrida na Ponte do Pina, principal saída da Zona Sul, exemplifica bem o que diz Cavalcanti. Dois agentes de moto passaram por um carro com a roda esquerda quebrada. Pararam, conversaram por alguns segundos com o condutor e foram embora, indiferentes à gigantesca retenção formada atrás do veículo, que já chegava à Avenida Boa Viagem. “Como cidadão, não entendo a postura deles. Seria correto eles terem parado e, já que não podiam tirar o veículo da pista, porque isso só pode ser feito com reboque, orientassem o tráfego”, critica o professor Carlos Frederico Gomes, 52 anos, um dos motoristas parados na retenção. Conversando tranquilamente, os agentes foram embora.


Menos de uma hora depois, na Avenida Rosa e Silva, na Zona Norte do Recife, um caminhão estacionado na faixa da esquerda descarregava produtos para uma padaria localizada na esquina com a Rua Amélia. Atrás dele, as filas de carros e nenhum agente de trânsito. O pouco efetivo da CTTU compromete também o atendimento aos acidentes. “Eu esperei 45 minutos para que os guardas chegassem. É muito tempo, mas para mim o pior é a falta de posicionamento deles diante da ocorrência. São meros preenchedores de papel, sem colher detalhes”, critica o representante comercial Fernando Lima, 48, vítima de um acidente na manhã de terça-feira, na Avenida Agamenon Magalhães.

Loucos no trânsito

Transcrevo aqui uma matéria publicada no JC Online no dia 18.09.2009

Quem quiser ler a matéria original, poderá encontrá-la aqui.

Volto a repetir. Isto é resultado da sociedade em que vivemos. Falta de respeito pelo ser humano, falta de educação, e falta de punição para os bárbaros.

Insultos, brigas e tiros entre loucos do volante

Publicado em 18.09.2009, às 08h07

Do Jornal do Commercio

O trânsito cada vez mais conturbado do Recife não afeta apenas a mobilidade da população e prejudica o meio ambiente. Compromete a relação entre as pessoas, criando loucos do volante. Gente que se irrita com as dificuldades para se deslocar e, diante da menor provocação, parte para a troca de insultos, sai na tapa e, às vezes, fere ou mata outros motoristas. O trânsito virou uma zona de disputa, onde dar a vez ao próximo é demérito. Recentemente, dois casos de pessoas agredidas, uma delas gravemente, aconteceram na Região Metropolitana do Recife.


O menos grave, mas nem por isso menos chocante, aconteceu na via que representa o pulmão viário do Recife, a Avenida Agamenon Magalhães, nas imediações do Parque Amorim, área central da capital. No dia 1º de setembro, uma economista de 43 anos foi vítima de uma mulher enlouquecida. Sem querer ser identificada, ela contou que estava na pista da esquerda da via, quando o sinal abriu e percebeu que a mulher que dirigia o carro da frente estava comprando frutas, completamente alheia à fila que se formava atrás. “Eu buzinei para alertá-la, mas não teve jeito. Então, tirei meu carro e, ao passar por ela, chamei atenção. Mais na frente, quando parei no sinal, fui surpreendida pela mulher, batendo freneticamente no meu capô”, conta a economista.


Ao sair do veículo, ela levou um soco no rosto, caiu e fraturou o pulso. A mulher ainda a perseguiu, até que apareceram cinco homens para contê-la. “Eu corri para o meu carro, com ela atrás. Consegui entrar e fugir, em pânico”, relata. A economista prestou queixa na polícia e tenta identificar a agressora. “Essa é uma pessoa que não tem condições de dirigir. Mesmo que a tivesse ofendido, o que não aconteceu, não era motivo”, conclui.
Em Jaboatão dos Guararapes, domingo último, a agressão foi mais grave. Ao manobrar o carro num posto de gasolina, Wilton Douglas Oliveira Sena, 29, bateu em uma moto que estava abastecendo. Depois de uma rápida discussão, o condutor da moto puxou uma arma e atirou em Wilton. Até ontem, a polícia não tinha conseguido identificar o agressor, enquanto o motorista permanecia internado no Hospital da Restauração com um tiro em um dos pulmões.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Educação

Sintomas de um povo com pouca (ou nenhuma) educação

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A caminho de Suape e de Porto de Galinhas

Esta é a imagem de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, após 1 hora de chuva forte.

Este local é caminho obrigatório de todos os trabalhadores e transportadoras que precisam sair do Recife a caminho de Suape. Este caminho é também obrigatório para todos os turistas que saem do aeroporto e vão em direção às "paradisíacas" praias de Porto de Galinhas, Muro Alto, Maracaípe, Maragogi, etc.

Este é o primeiro cartão postal de Pernambuco. Parabéns ao Governo que mantém centenas de buracos, e parabéns à população que não se preocupa nem um pouco em manter estas ruas limpas. Lixo acumulado impede o fluxo de água, bloqueia as tubulações, e causa isso...


sábado, 12 de setembro de 2009

Projeto Praia Viva, Praia Limpa

Finalmente um projeto para limpar as praias do Recife! Como o Governo demorou para se mexer...

Diariamente são retiradas 20 toneladas de lixo ao longo dos 8 km de praia (Boa Viagem e Pina). É muito lixo, é muita sujeira diariamente!

O governo do Recife finalmente acertou em publicar este projeto na TV e em distribuir sacos de lixo pela praia. Mas mais do que distribuir sacos plásticos, vale a conscientização da população. Se o povo recifense não aderir e não mudar sua atitude, de nada vai adiantar. É uma questão de cultura e de consciência. É uma melhoria que deve trazer benefícios imediatos e diretos à toda a população.
Todos têm a ganhar! Vamos manter nossas praias limpas!

Clique na imagem abaixo para assistir ao vídeo de divugação:



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Falta de estrutura em Suape


Falta muita estrutura em Suape. Infelizmente Pernambuco não está preparado para concentrar tantas empresas grandes em um polo industrial.

Em primeiro lugar, os acessos são péssimos. Demora-se, sem trânsito, 1 hora para se chegar do aeroporto do Recife a Suape. Isso sem trânsito, o que acontece entre às 22hrs e 6hrs da manhã.

No sentido aeroporto - Suape demora-se muito tempo em Prazeres. Muitos sinais de trânsito, muitos cruzamentos de vias, radar a 40 km/h e muitos buracos.

No sentido Suape - aeroporto, é ainda pior, principalmente após às 16:30. É caótico o trânsito que se acumula em frente à Vitarella, na BR 101. São muitos cruzamentos e entradas que param o trânsito. Muitos caminhões e ônibus que não respeitam a utilização da faixa da esquerda para ultrapassagens, e muito desrespeito às leis de trânsito. Perdem as empresas, perdem os trabalhadores, perde o Estado.

O serviço CELPE é uma vergonha. Os planos de expansão e de fornecimento de energia elétrica para as empresas são uma piada. A falta de energia nas empresas de Suape é constante. Algumas empresas já se reuniram, e conseguiram ser atendidas pelo Governador. Mas nada mudou. Falta investimento, falta planejamento, falta trabalho, falta vergonha na cara. Mas sobram lucros. Só uma ação judicial para que a Celpe possa, pelo menos, ressarcir as empresas dos constantes prejuízos causados pela má qualidade no serviço de fornecimento de energia elétrica.

A Compesa, apesar de não ser tão má quanto a Celpe, caminha no mesmo sentido. Empresas ficam 2 ou 3 dias sem nenhum abastecimento de água, e têm que se virar com tanques de armazenamento, para que a produção não seja prejudicada.

Pernambuco tem tudo para ser o maior polo industrial do Brasil. Mas muitas empresas já deixaram de se iludir, e reduziram ou cancelaram investimentos na região. Algumas estão retornando aos estados de origem ou investindo em outras unidades. Não dá para confiar, não dá para continuar acreditando em promessas.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

João Pessoa

Foi uma grata surpresa conhecer a cidade de João Pessoa. Cidade organizada, limpa, com povo educado. O trânsito é tranquilo pois lá os motoristas respeitam os pedestres. Não se ouvem tantas buzinas, e a maioria dos motoristas respeita a faixa de segurança. Ou seja, quando o pedestre quer atravessar uma rua, os carros, educadamente, param e dão preferência ao pedestre.
Não há lixo jogado no chão, não há tantos pedintes na rua.
Um exemplo de cidadania dado pelos paraibanos, que deveria ser seguido pelos pernambucanos.
Parabéns, João Pessoa!