domingo, 22 de novembro de 2009

Julio. Quem?

Neste momento, domingo 22 de Novembro de 2009, 13:25, há vários veículos na Avenida Boa Viagem, atrapalhando o trânsito, estacionando em fila dupla (e obviamente ocupando uma das vias) e fazendo um buzinaço.
Todos os bagunceiros estão com um camisa verde, e com uma bandeira azul com o escrito JULIO.
Não sei quem é Julio. Não me interessa saber quem é Julio.
Mas coisa boa não é. Quem atrapalha o descanso e o final de semana de centenas de recifenses e turistas com poluição sonora, e não respeita as leis de trânsito, coisa boa não é.
Respeito com o cidadão é bom, Sr. Julio. Se o senhor é candidato a alguma coisa, isso já seria um bom começo.

sábado, 14 de novembro de 2009

Roubo



Domingo passado estava na janela de meu apartamento, sem fazer nada, apenas "vendo a vida passar". Visualizei uma senhora de idade, aparentando uns 80 anos, tentando atravessar a rua com muita dificuldade.
Ela trazia, em cada mão, 1 ou 2 sacos plásticos de supermercado. Além de não conseguir atravessar a rua por causa do trânsito, ela tinha grande dicifuldade em consegui aguentar o peso das compras.
Se eu não estivesse a 100 metros de distância e 30 metros de altura, eu teria parado o trânsito e ajudado a simpática senhora a atravessar a rua. Ela não deveria morar longe, então seria educado de minha parte ajudar no transporte das compras.
Enquanto isso eu estava pensando porque nenhum veículo parava para a senhora passar. O que custava ao motorista esperar 30 segundos até que a idosa "se arrastasse" até ao outro lado da rua?
E por que ninguém, ao lado, a ajudava a carregar as sacolas pláticas?
Mas minha surpresa não parou por aí. De repente dois adolescentes, na idade dos 14 aos 16 anos, surgiram por trás da velha senhora. Os dois, ao mesmo tempo, empurraram as costas da senhora com enorme violência, jogando-a ao chão. A senhora fora jogada com a cara no asfalto. E os dois adolescentes, rapidamente, pegaram os sacos plásticos que caíram ao chão, atravessaram a rua e foram embora.
Foi neste momento que a senhora foi notada pelas pessoas que estavam ao seu lado. Tentaram ajudar a levantá-la, mas em vão. Depois de exatos 18 minutos chegou o resgate para levá-la ao hospital. Foram 18 minutos de infindável agonia, raiva, ódio, impotência. E 18 minutos de buzinas, pois os veículos que lá estavam naquele momento queriam apenas espaço para passarem e continuarem com suas vidas egoístas.

Poluição Sonora



Surpreendi-me, hoje, com o texto enviado por um leitor ao Jornal do Commercio. Este reclama da falta de educação de seus vizinhos, que colocam diariamente sons altos (músicas bregas), e ficam buzinando e acelerando as motos até altas horas da madrugada.
Surpreendi-me apenas por uma coisa: qual a novidade?
Em que bairro do Recife isso não acontece? É a cultura, é a falta de educação de um povo que não se importa em incomodar o seu vizinho. O que importa é o que ELE quer fazer, e ponto final.
Acordo todos os dias às 5 horas da manhã. Não por escolha própria. Mas por escolha de um vizinho próximo. Pontualmente, às 5 horas da manhã, durante a semana ou aos sábados e domingos, ele coloca um som altíssimo para que todos do bairro apreciem o seu mau gosto.
Durante à noite, só consigo dormir depois de muito esforço, por causa das buzinas. Em qualquer hora do dia ou da noite, os moradores insistem em fazer um concerto musical com suas buzinas, para que os porteiros abram a porta da garagem, ou para que parentes, maridos ou esposas desçam dos prédios. É o cúmulo da falta de respeito e da má educação! O que custa ao mau educado descer do carro e tocar o interfone para o seu passageiro descer? Mas não é isso que acontece, pois ele sabe que todos os prédios ao seu redor vão ouvir suas buzinas. Mas para que se importar com aqueles que querem dormir ou estudar, com aqueles que tem filhos pequenos dormindo, se é mais cômodo para si próprio?
E assim vamos. Vivendo em sociedade e não respeitando ninguém.